terça-feira, 11 de março de 2014

Conferência XXVII- Transferência (1916/1917)

Conferência XXVII- Transferência (1916/1917)
·         Freud neste texto fala sobre o método da psicanálise
·         Inicia dizendo do adoecimento e a influência terapêutica que a analise pode exercer. Freud diz que existem as disposições hereditárias para o adoecimento e neste não se aprofundará. Existem as influências das experiências da infância e o que ele chama de ‘frustrações reais’.
·         O conflito psíquico é criado, pois existe uma tensão entre o impulso libidinal e a repressão sexual. O conflito não poderá ser resolvido enquanto os conteúdos ficarem em diferentes estruturas psíquicas. Esta seria a tarefa da terapia, traduzir o que está inconsciente em consciente, através de uma modificação psíquica: buscar a repressão, remover a resistência. O analista descobre este caminho e mostra aos poucos ao paciente (no caso das neuroses: neuróticos obsessivos e histéricos).
·         Freud faz esclarecimentos acerca do tratamento psicanalítico. O paciente deve tomar as decisões por si só. O analista não deve ser tomado como um mentor.
·         “Dizemos a nós próprios que todo aquele que conseguiu educar-se de modo a se conduzir de acordo com a verdade referente a si mesmo, está permanentemente protegido contra o perigo da imoralidade, conquanto seus padrões de moralidade possam diferir, em determinados aspectos, vigentes na sociedade.” P. 507.
·         Entretanto em outras formas de doenças (paranoia, melancolia, demência precoce) o mecanismo de tratamento comentado anteriormente não produzia efeito.
·         Freud a partir daí foi ver que o modo como estes pacientes se comportam em relação ao analista é diferente.
·         À este novo fenômeno presente no tratamento, Freud chamou de transferência, transferência de sentimento à pessoa do terapeuta.
·         “Superamos a transferência mostrando ao paciente que seus sentimentos não se originam da situação atual e não se aplicam à pessoa do médico, mas sim que eles estão repetindo algo que lhe aconteceu anteriormente.” P. 517
·         Neuroses de Transferência: histeria, histeria de angustia, neurose obsessiva.
·         Tipos de transferência: positiva, amor e ternura; negativa, sentimentos hostis e agressão; erótica.

Março/2014 - Revisado por Camila Natal Sanzi da Equipe de Monitores de Psicanálise - PUC/SP – Campus Barueri .


domingo, 9 de março de 2014

Bibliografia extra para o trabalho de Transferência

Textos sobre transferência- Bibliografia extra para trabalho.

LAPLANCHE, J; PONTALIS, J. B. Vocabulário de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
ROUDINESCO, E; PLON, M. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
FREUD, S. Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. in Obras Completas, VOL XII, 1912.
MINERBO, M. Transferência e Contratransferência. Clínica Psicanalítica, Casa do Psicólogo, SP, 2012.
NASIO, J. D. Como trabalha um psicanalista? Jorge Zahar Editor
ROAZEN P. Como Freud trabalhava. Companhia das letras. (sem teoria, casos atendidos por Freud).
LAGACHE D. A transferência. Martins Fontes.
SLAVUTZKY A. Transferências. Editora Escuta
MEZAN R. Tempo de muda. Companhia das Letras.

FIGUEIRA S. A. Contratransferência- de Freud aos contemporâneos. Editora Casa do Psicologo