Conferência XXVII- Transferência (1916/1917)
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Freud neste texto fala sobre o método da
psicanálise
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Inicia dizendo do adoecimento e a influência
terapêutica que a analise pode exercer. Freud diz que existem as disposições
hereditárias para o adoecimento e neste não se aprofundará. Existem as
influências das experiências da infância e o que ele chama de ‘frustrações
reais’.
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O conflito psíquico é criado, pois existe uma
tensão entre o impulso libidinal e a repressão sexual. O conflito não poderá
ser resolvido enquanto os conteúdos ficarem em diferentes estruturas psíquicas.
Esta seria a tarefa da terapia, traduzir o que está inconsciente em consciente,
através de uma modificação psíquica: buscar a repressão, remover a resistência.
O analista descobre este caminho e mostra aos poucos ao paciente (no caso das
neuroses: neuróticos obsessivos e histéricos).
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Freud faz esclarecimentos acerca do
tratamento psicanalítico. O paciente deve tomar as decisões por si só. O analista
não deve ser tomado como um mentor.
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“Dizemos a nós próprios que todo aquele que
conseguiu educar-se de modo a se conduzir de acordo com a verdade referente a
si mesmo, está permanentemente protegido contra o perigo da imoralidade,
conquanto seus padrões de moralidade possam diferir, em determinados aspectos,
vigentes na sociedade.” P. 507.
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Entretanto em outras formas de doenças
(paranoia, melancolia, demência precoce) o mecanismo de tratamento comentado
anteriormente não produzia efeito.
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Freud a partir daí foi ver que o modo como
estes pacientes se comportam em relação ao analista é diferente.
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À este novo fenômeno presente no tratamento,
Freud chamou de transferência, transferência de sentimento à pessoa do
terapeuta.
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“Superamos a transferência mostrando ao
paciente que seus sentimentos não se originam da situação atual e não se
aplicam à pessoa do médico, mas sim que eles estão repetindo algo que lhe
aconteceu anteriormente.” P. 517
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Neuroses de Transferência: histeria, histeria
de angustia, neurose obsessiva.
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Tipos de transferência: positiva, amor e
ternura; negativa, sentimentos hostis e agressão; erótica.
Março/2014 - Revisado por Camila Natal Sanzi da Equipe de Monitores de Psicanálise - PUC/SP
– Campus Barueri .