terça-feira, 25 de setembro de 2012

Coleção "Entendendo" lança quadrinho sobre Freud!

Coleção "Entendendo" lança quadrinho sobre Freud!

Oi Pessoal!
A editora Leya está lançando quadrinhos sobre Freud, Jung, Psicanálise, Zizek e outros assuntos!
Os quadrinhos estão bem legais e vale a pena dar uma olhada.
Escrevi uma resenha sobre o quadrinho do Freud e do Zizek para o site Pipoca e Nanquim, quem se interessar dê uma lida para saber mais sobre a coleção.

Abraço,
Diego Penha

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Freud II - 1ª Unidade Identificação (1921) vol. XVIII - Obras Completas de Sigmund Freud.

Freud II - 1ª Unidade Identificação (1921) vol. XVIII - Obras Completas de Sigmund Freud. 

Freud II - RESUMO - 1ª Unidade 
Identificação (1921)
vol. XVIII - Obras Completas de Sigmund Freud.
            

- Neste sétimo capítulo do texto “Psicologia de grupo e a análise do ego” Freud caracteriza o mecanismo de identificação como sendo: 

            - A mais remota expressão de um laço social e emocional que uma pessoa tem com outra;
            - Exerce um papel importante no Complexo de Édipo desde seu início (Por exemplo, a criança se identifica com o pai e quer ser igual a ele, tomar seu lugar);
            - Apresenta ambivalência, pois expressa-se em ternura ou desejo de afastamento;
            - Comporta-se como a fase oral em que desejamos um objeto e este é assimilado e, depois, aniquilado pela ingestão; 
            - Molda o próprio ego da pessoa a partir das características identificadas naquele que foi tomado como modelo; 
            - Substitui a escolha de objeto, ou seja, o ego assume as características deste (Exemplo da menininha que tosse igual sua mãe, p. 116); 
            - Pode surgir a partir de uma qualidade comum partilhada com outra pessoa que não é objeto sexual. É o mecanismo baseado no desejo ou na possibilidade de colocar-se no lugar do outro. (Exemplo das moças no convento, p. 117) 


- A identificação: 
            
            - No homossexualismo: Menino fixado em sua mãe durante todo o Complexo de Édipo. Após a puberdade, este jovem se identifica com a mãe, introjetando suas características e escolhe um objeto sexual que possa exercer o mesmo papel que ele teve, possa dar-lhe o mesmo amor e carinho. 

            - Na melancolia: Há a perda real ou emocional de um objeto amado e o ego se identifica com o objeto perdido, introjetando-o. Assim, há um ego cindido, em que uma parte há a identificação com essa perda e em outra parte, o ideal do eu. Este ideal do eu é herdeiro do narcisismo original e tem a função de auto-observação, consciência moral, censura dos sonhos e é a principal influencia da repressão. 

Setembro/2014 - Elaborado por Camila Sanzi, Karina Bueno e Regina Agostinho, Equipe de Monitores de Psicanálise - PUC/SP – Campus Barueri .


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Freud II - RESUMO - 1ª Unidade A dissecção da personalidade psíquica (1932/33)



Freud II - RESUMO - 1ª Unidade A dissecção da personalidade psíquica (1932/33) 

Freud II - RESUMO - 1ª Unidade 
A dissecção da personalidade psíquica (1932/33)  
vol. XXXI - Obras Completas de Sigmund Freud.
            

- Neste texto Freud apresenta os três reinos do aparelho mental (ID, EGO e SUPEREGO), suas funções e relações mútuas que estabelecem entre si. 

- Id:
            - parte obscura, inacessível da personalidade; 
            - estudo a partir da elaboração onírica e formação dos sintomas; 
            - caldeirão e nascente das pulsões; 
            - atemporal, amoral e ilógico;
            - objetiva apenas a descarga/satisfação das pulsões 
            - sujeito ao princípio do prazer. 
- Ego:
- derivado do id;
- pode tornar-se objeto das pulsões;
- tem a consciência como uma de suas funções;
- possui partes inconscientes;
- sistema perceptual-consciente;
- recepciona as excitações do mundo externo e interno e se modifica por influência destes; 
- mediador entre três senhores tirânicos: id, superego e a realidade externa;
- instância recalcante que se defende de estímulos internos e externos; 
- introduz a relação com o tempo via sistema perceptual.
- tendência a síntese; 
- pensamento, memória; 
- razão e bom senso; 
           - regido pelo princípio da realidade. 

- Superego
            - instância derivada do ego; 
            - tem certo grau de autonomia; 
           - aplica julgamentos e restrições morais ao ego, dirigindo-o e ameaçando-o;
           - esta consciência moral é o interditor do incesto, força o Ego a se adaptar ao Princípio da Realidade e coloca freio no Id 
- veículo do ideal do eu; 
           - auto-observação e auto-crítica; 
           - Observa o Ego e o julga;
           - possui partes inconscientes. 
          - tensão entre ego e superego gera sentimento moral de culpa. 


- Os sintomas são os conteúdos reprimidos derivados do conflito entre a vida pulsional (inconsciente) e as resistências (ego) que se erguem contra esta. 
- A consciência não existe desde o início da vida. Ela surge dos contrastes entre os impulsos sexuais que buscam prazer e as interdições realizadas por um poder externo (pais/adultos), o qual depois será assumido pelo superego. 
- A base do processo de metamorfose do poder externo parental para o superego é a identificação, que significa um ego se assemelhar ao outro, imitando-o e assim, assimilando-o dentro de si. É a primeira forma de vinculação de uma pessoa com outra. 
- Escolha objetal e identificação são processos diferentes e independentes. O primeiro significa que o ego quer ter o objeto; já no segundo, o ego se modifica para ser igual ao objeto. 
- A instalação bem sucedida do superego sugere uma boa identificação com a instância parental. Por isso, o superego é herdeiro do Complexo de Édipo (envolve escolha objetal, identificação, castração).
- Freud faz uma ressalva ao final do texto alegando que as divisões entre as instâncias psíquicas não são nítidas nem rígidas. “Depois de termos feito a separação, devemos permitir que novamente se misture, conjuntamente, o que havíamos separado.” (p. 101)

Setembro/2014 - Elaborado por Camila Sanzi, Karina Bueno e Regina Agostinho, Equipe de Monitores de Psicanálise - PUC/SP – Campus Barueri .